sábado, 11 de julho de 2015

Julgamentos


Que triste hábito que temos em julgar os irmãos de jornada.

Nós não lhe sabemos o peso total do fardo, mesmo assim opinamos, julgamos e achamos que o outro não faz o suficiente para sair da situação.

Muitas vezes observamos calados e não fizemos nada. A indiferença também será cobrada de cada um de nós na derradeira hora de partir para a pátria espiritual.

No dia-a-dia sempre me pergunto: - O que faço é o suficiente ou estou a fazer demais e não deixo o outro aprender, crescer?

Nossos  julgamentos na maioria das vezes são descabidos e o outro realmente está impotente perante a situação que se lhe apresenta. Às vezes é um marido, uma esposa alcoólatra, um cônjuge viciado em pornografia, um familiar envolvido em drogas pesadas, roubos, adultério de toda espécie... E nós a emitir opinião sem saber o que realmente o outro está passando.

Muitos cometem o suicídio por não aguentarem o peso do julgamento ou por não verem mais saída.

E nós, quando estamos bem podemos fazer tantas coisas... Deus dá tantos dons a cada um... Se cada um colocasse pelo menos algum dos dons a serviço do próximo tudo ficaria mais fácil...

Em vez de ficarmos a julgar a inércia do outro, tentar ajudar com palavras, ações, orações.

Ao vermos crianças passando fome,  podemos verificar de que maneira podemos ajudar a resolver isso. As vezes as pessoas não sabem, ou tem vergonha de se dirigir a um serviço social e a necessidade batendo a porta.

As vezes vemos todos os dias a família sendo expulsa de casa por um chefe alcoólatra. Alguns dizem: - Não vou me envolver, depois fazem as pazes e eu passo de ruim na história. Mas gente! Hoje em dia  é tão fácil ajudar: Dá para ligar para uma autoridade competente que trata das famílias, ligar para a Brigada... Com o passar do tempo haverá mudanças, nem que seja a força de uma internação, da perda da guarda de filhos,  as vezes muito amados por um dos genitores...

Deus meu! Há muita coisa a fazer. Dê-nos sabedoria para reconhecer as dificuldades dos nossos irmãos de jornada e a capacidade de calar os julgamentos já que eles só prejudicam e não ajudam em nada.

Que o Mestre-Jesus nos lembre todos os dias a máxima que nos ensinou quando passou aqui na terra: "Não faça aos outros o que não queres para ti e antes de ver o cisco no olho do outro, possa ver a trave que há no meu."
                   Que assim seja!

Este texto pode ser copiado parcialmente ou totalmente para fins educativos!











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