sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Entregar, entregar


Nos últimos tempos eu conversei com muitas pessoas que tiveram que entregar.

Entregar cargos, cargas, cartas, problemas e principalmente conversei com pessoas que tiveram que entregar cargas muito preciosas e que são os entes-queridos.

Como é difícil aceitarmos a partida de alguém...

Seja para um outro lugar para trabalhar, para estudar, morar com alguém e o mais difícil,  é quando é para o outro plano, ou seja, o desencarne.

Como pessoas seguram pessoas, dizendo que amam e que querem viver com a pessoa não interessa como ela ficará, que não poderão viver sem ela.

Há  filhos, netos, que seguram os pais, avós de uma maneira tal,  que cada um conclui que já não é amor e sim egoísmo.   Seguram pessoas em estado vegetativo por anos dizendo que amam...

Que espécie de amor é esse? É um amor de não compreensão da vida.

Outros seguram  especiais, que ainda estão por aí, servindo de cobaias. E toda vez que ameaçam partir é uma gritaria, uma correria porque acham que ainda não é hora de partir.

Vocês me dirão: - Mas enquanto há vida, há esperança... Concordo. Mas não vamos sair do limite do aceitável, do amor verdadeiro e vamos nos decidir a entregar.

Há tantas pessoas sofrendo com tratamentos inúteis e onde o ideal seria apenas dar conforto, dignidade, assistência, conforto espiritual para tranquilamente a alma poder ser desligada do corpo que já não serve mais ou que nem serviu nesta encarnação por motivo de semeadura malfeita em outra existência.

Neste momento, vamos pedir sabedoria a Deus, a Jesus,  para nos mostrar, se a pessoa deve ainda permanecer ou se está na hora de entregar.

E se entregarmos, que possamos ser consolados pelos amigos, familiares e pela espiritualidade para seguirmos em paz nossa jornada até chegar a nossa hora de sermos liberados pelos nossos familiares e amigos.


         Que assim seja!

Este texto pode ser copiado parcialmente ou integralmente para fins educativos!

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

A escolha de percursos


         Quando falo  em percursos, não precisa ser o caminho que vou percorrer para chegar ao meu trabalho, ao meu local de estudos, de orações.

         Cada dia pode ser um momento de aprendizados, de boas escolhas no percurso que vamos escolher.

         Posso ir ao meu local de trabalho e ser o melhor funcionário do dia. Se for o chefe, posso ser o mais compreensivo, o mais calmo para escutar ou ensinar algo.

         Na minha família, posso fazer a diferença por tirar um tempo para viver e realmente conviver com minha família. Lembrar de perguntar se está tudo bem, se nada aflige, se nada precisa ser mudado para o bem viver de todos.

         Posso dar um alegre bom-dia para os vizinhos,  perguntar se a saúde e a família vão bem. Quem não gosta de receber um alegre bom-dia e ver um genuíno interesse pelo que acontece ao redor?

         E por que não lembrar de abrir a agenda de aniversários e pensar numa maneira bem agradável, diferente de cumprimentar o aniversariante do dia? Pode ser com um presente bem inusitado, apenas um bate-papo ao telefone, um abraço pessoalmente...

         Estes são percursos que cada um deveria lembrar a cada dia de seguir,  para ser mais feliz e deixar outros felizes.

         Que o Papai do Céu nos ajude na escolha de bons percursos.

         Que Jesus continue investindo em nós,  para que façamos a cada dia boas ações e que vão trazer belas flores aos nossos percursos.


                   Que assim seja!

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