Nos últimos tempos eu
conversei com muitas pessoas que tiveram que entregar.
Entregar cargos,
cargas, cartas, problemas e principalmente conversei com pessoas que tiveram
que entregar cargas muito preciosas e que são os entes-queridos.
Como é difícil
aceitarmos a partida de alguém...
Seja para um outro
lugar para trabalhar, para estudar, morar com alguém e o mais difícil, é quando é para o outro plano, ou seja, o
desencarne.
Como pessoas seguram
pessoas, dizendo que amam e que querem viver com a pessoa não interessa como
ela ficará, que não poderão viver sem ela.
Há filhos, netos, que seguram os pais, avós de uma maneira tal, que cada um conclui que já não é amor e sim
egoísmo. Seguram pessoas em estado
vegetativo por anos dizendo que amam...
Que espécie de amor é
esse? É um amor de não compreensão da vida.
Outros seguram especiais, que ainda estão por aí, servindo
de cobaias. E toda vez que ameaçam partir é uma gritaria, uma correria porque
acham que ainda não é hora de partir.
Vocês me dirão: - Mas
enquanto há vida, há esperança... Concordo. Mas não vamos sair do limite do
aceitável, do amor verdadeiro e vamos nos decidir a entregar.
Há tantas pessoas
sofrendo com tratamentos inúteis e onde o ideal seria apenas dar conforto,
dignidade, assistência, conforto espiritual para tranquilamente a alma poder
ser desligada do corpo que já não serve mais ou que nem serviu nesta encarnação
por motivo de semeadura malfeita em outra existência.
Neste momento, vamos
pedir sabedoria a Deus, a Jesus, para
nos mostrar, se a pessoa deve ainda permanecer ou se está na hora de entregar.
E se entregarmos, que
possamos ser consolados pelos amigos, familiares e pela espiritualidade para
seguirmos em paz nossa jornada até chegar a nossa hora de sermos liberados
pelos nossos familiares e amigos.
Que assim seja!
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