Nesta noite quero escrever sobre a
paciência.
Neste mundo onde todos estão muito fragilizados, precisamos que tenham paciência conosco e que
nós tenhamos paciência com os irmãos a caminho e que vivem e convivem ao nosso
redor.
Estou tentando diariamente ter paciência com meus
alunos, com meus colegas de trabalho que as vezes estão tão ou mais cansados do
que eu e que não fazem seu trabalho como
poderiam ou deveriam, assim como eu em alguns dias não consigo produzir o que
deveria.
Neste momento estou lembrando dos meus pais que me
deram a vida e que tantas lições me deixaram. E nem sempre tive paciência com
eles, porque eu queria as coisas do meu
jeito e não conseguia entender que o jeito deles também era correto e bom.
Faltou paciência quando se preocupavam comigo porque
eu não queria admitir que precisava proteção, ajuda, conselhos, um colo. Era eu
a “ forte” que sempre queria ser o colo
dos outros, a faz tudo e que no fim se estrebuchava porque muitas vezes
fazia coisas que não me competiam.
Lembro da história do filho impaciente, que estava
lidando com seu pai com Alzeimer e que este, mesmo com a memória deteriorada
foi buscar uma foto do filho quando pequeno,
para lhe dizer que ele não se importou de sempre explicar de novo um
determinado assunto que o pequeno tinha fixação. Chorei muito ao ver este filme
que circulou ou ainda circula no yotube.
São tantas as lições... Temos que ter paciência para
vivermos mais tranquilos, mais felizes, com menos adrenalina no corpo e que
tanto mal nos faz.
Que o Deus de bondade,
que olha por todas as suas criaturas, nos dê a paciência que precisamos a cada dia
para vivermos felizes como é o desejo Dele.
Que
assim seja!
Este texto pode ser copiado parcialmente ou totalmente para fins educativos.