Novamente finados,
dia de homenagear quem partiu.
Não seria melhor
homenagear enquanto estamos aqui juntos?
Não seria melhor dar
o abraço de feliz aniversário no dia da data natalícia em vez de perder tempo
com coisas inúteis como redes sociais, jornais com notícias trágicas, compra de
roupas para ocupar nossos espaços no armário e o vazio das nossas almas?
Tive o privilégio de
cuidar dos meus pais. Moraram um bom tempo numa casa nova, só deles, nos fundos da nossa.
Depois moraram dentro
da nossa casa nova.
Nossas filhas
curtiram cada ensinamento e hoje ainda dão risadas de coisas que aconteceram:
Lamber o prato junto com o vô Menno para a vó Elsa não xingar, desobedecer, não levando sombrinha e fatalmente tomar aquele banho de chuva, não levar casaco e passar aquele frio, porque a velha Elsa sabia o que estava recomendando...
Oferecer doces,
comida, para as visitas como era hábito
na casa dos meus avós...
Eles foram muito
homenageados em vida.
Meus 4 irmãos sempre
que tinham uma folga, vinham a nossa
casa.
Hoje, sempre que faço rosca, lembro do quanto meus pais gostavam de
comê-la.
E assim,
amorosamente, todos que os
conheciam, os homenageavam de alguma
forma.
E quando partiram,
restou a saudade e a certeza do dever cumprido porque foram amados, cuidados,
levados para passear e não fizemos mais,
porque as vezes não verbalizavam seus desejos.
E é assim que penso
que deve ser a vida.
No dia de finados,
uma oração, um túmulo limpo (se tiverem), a gratidão por tudo que ensinaram.
Nenhum choro de
arrependimento, nenhum “se tivesse”...
Que Deus-Pai guarde
todos com seu imenso amor.
Que nossos queridos
que já partiram, possam sentir nosso
amor e que estejam bem.
Que Jesus, nosso
Mestre e modelo, inspirem à todos para
tratarem bem seus entes queridos hoje e sempre.
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