Lamentações

Este título lembra tantas coisas, inclusive um dos livros do Antigo Testamento.

Há pessoas que lamentam tudo, nada serve, nada está bom.

Escutei uma afirmação importante  e que achei muito triste. A pessoa disse: - Meu marido é tão negativo, tão cheio de amargura, de rancor,  que se ganhar uma cesta cheia de maçãs e tiver uma maçã podre ele dirá: - Estas maçãs não prestam, estão podres.

Se olharmos ao nosso redor e prestarmos atenção nas pessoas, veremos pessoas com um coração profundamente agradecido, mas também iremos nos deparar com pessoas especialmente cheias de lamentações.

Por exemplo,  hoje chove. Uma chuva maravilhosa, veio silenciosa, necessária e com certeza,  houveram pessoas que lamentaram porque talvez saíram sem guarda-chuva, porque tem colheitas para fazer, porque queriam ir passear...

Quando chega o verão,  e com ele o sol abrasador,  escutamos: - Não aguento este calor, não aguento este verão... Mas se é verão, seria atípico se não fosse calor.

É igual aquela pessoa que foi pedir um conselho de bem viver a um monge e ele disse: - Seu avô vai morrer, seu pai vai morrer, você vai morrer, seu filho vai morrer. A consulente não ficou satisfeita com a resposta porque na verdade não a havia entendido. Se o filho morresse primeiro teria sido bom para as pessoas que ficaram? Teria sido o curso normal da vida? Não,  e haveria mais lamentações porque ninguém quer perder ninguém.

Então vem a primavera, uma estação intermediária em matéria de calor, ou  o outono. E assim vem as lamentações porque há pólen no ar ou há muitas folhas no chão porque no outono as árvores com folhas caducas caem. Particularmente para mim, isso não é sujeira.

Quando as pessoas pararem com as lamentações, com seus “ses”, a vida fluirá melhor. Serão muito mais felizes.

Que possamos ter o amparo de Deus-Pai e do Mestre Jesus para ver as pequenas e grandes belezas que há ao nosso redor.

E que, sejamos conhecidos pela alegria de viver, e de aceitar tudo sem lamentações.

                   Que assim seja!

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