segunda-feira, 6 de abril de 2020

Páscoa!



Páscoa! 

Após a sexta-feira santa,  em que todos deveríamos pensar sobre a nossa vida,  vem a páscoa, este momento em que estamos apreensivos pela nossa falta de fé.

A primeira Páscoa, celebrada pelos cristãos, é da saída dos hebreus do Egito. Após anos de escravidão, finalmente após a décima praga, eles deixam o Egito, rumo a Terra prometida.

Penso na alegria deles e ao mesmo tempo na tristeza de muitos. Já naquela época, tenho certeza,  já havia pessoas muito evoluídas e que não conseguiam se alegrar com a desgraça dos outros. Imaginem  então, ao levantarem, acordados pelos lamentos dos egípcios com a perda dos seus primogênitos? Com certeza muitos se entristeceram, muitas crianças choraram a perda do amigo querido e que iria ser sepultado ou que seria deixado para trás porque eles estavam prontos para partirem.

Na comemoração da Páscoa há muitos símbolos.

E todos nos remetem a coisas boas.

        Um exemplo: Colheita da marcela, ou macela. Conta a lenda,  que no dia em que Jesus foi pregado a cruz, havia um surto de doenças por aquela região. Alguém colheu uma planta, e pensa-se que foi a marcela, todos se curaram e assim,  ela foi consagrada como planta curativa de alta potência para várias enfermidades. Colhê-la na 6ª feira santa? É apenas uma tradição.

O Peixe? Os antigos cristãos eram muito perseguidos. E com a palavra peixe,  na língua grega,  pode-se formar um acróstico que diz mais ou menos o seguinte: Jesus Cristo, filho de Deus Salvador.” E para se identificarem e poderem continuar se encontrando para falar das maravilhas de Jesus,  eles usaram o símbolo do peixe. E até porque Jesus deu de comer ao povo o peixe, tinha discípulos que tinham sido pescadores, e assim,   o peixe ficou como um símbolo da páscoa.

E comer peixe na sexta-feira santa? Isso quer demonstrar apenas o respeito que temos pelo sangue derramado por Jesus e que foi para nos ensinar tantas verdades.

E o que dizer da quinta-feira santa? É o dia da última ceia com os discípulos. Lavando os pés deles, Ele lhes deixou mais um ensinamento valioso e que hoje ainda nos serve: Todas as profissões são úteis, ninguém vale mais do que o outro. Devemos nos tratar bem uns aos outros.

Outro símbolo: O coelho. Veio trazido como símbolo pelos primeiros imigrantes alemães. Sabem por quê? Porque na Europa, a páscoa coincide com a primavera, tempo dos animais saírem das tocas porque é o fim do inverno. E a figura do coelho entocado, nos lembra também do inverno dos discípulos, entocados com medo após a crucificação de Jesus.

Também temos o ovo... Ele, aparentemente sem vida, tem vida dentro de si. O ovo precisa ser chocado para romper-se.  Deus também rompeu a casca dura, a gruta e mostrou  Jesus a muitos que ainda choravam o seu triste fim. Deus lhes trouxe esperança no domingo de páscoa.

E assim, comemorando mais uma páscoa no próximo domingo.  Hoje enclausurados dentro de nossas casas por causa do vírus, desejo mesmo assim à todos e à todas, uma abençoada Páscoa. Que seja uma Páscoa de mais reflexão que as anteriores. E pensar, planejar, que quando sairmos da clausura, o que cada um poderá fazer para dar conta do novo rumo da humanidade. Que cada um, tenha como mantra diário: - Tenho fé, Deus, Mestre Jesus,  Mãe Maria,  com toda a Falange de Luz que os acompanham,  estão no controle desta situação.

Que Jesus não tenha morrido em vão. Que Ele tenha orgulho do nosso viver.

                        Que assim seja!

Este texto pode ser copiado parcialmente ou integralmente para fins educativos!




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