segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Perdas


Não queremos perder ninguém porque ainda não compreendemos os mecanismos da vida.

Perder alguém para o desencarne,  é apenas dar um adeus antes.

Nós aqui dizemos vai em paz e no outro lado estão dizendo:

 - Que bom que vieste? Estávamos com saudades...

Precisamos começar a pensar na morte, na separação, no desencarne,  como uma viagem que o outro fez antes de nós.

Precisamos parar de questionar Deus, fazer nossas orações, viver nosso luto e seguir confiantes na vida.

Quando alguém novo parte é mais difícil. A primeira coisa que pensamos: - Toda uma vida pela frente.

Mas o que Deus decidiu, nós não sabemos. E para Deus tudo sempre está certo.

Por que não sabemos os por quês destas mortes que dizemos prematuras?

Por que não sabemos os por quês das mortes de entes queridos, que tiveram uma vida produtiva e no final foram visitados por muitos sofrimentos?

Não sabemos os por quês justamente para não desistirmos da vida e vivê-la sempre, da melhor forma possível.

Assim não há preocupações em como a nossa partida se dará.

O que podemos fazer para melhorar o nosso ânimo com as perdas?

É jamais esperar para fazer algo de bom para os que conosco vivem, sejam os de perto,  sejam os de longe.

Como diz a música “Trem bala”: Abraçar, beijar enquanto estão aqui.

Telefonar, surpreender, mimar, perdoar, recomeçar...

Assim, as partidas já serão um pouco menos dolorosas porque não há nada que ficou para trás a não ser,  a saudade.

E a saudade? Resolvemos com as orações, as boas lembranças e a certeza de um reencontro.

Que Deus-Pai, o Mestre Jesus, possam dar alento aos enlutados. 

E que com muito amor no coração possam continuar a sua jornada esperando a sua vez de fazer a grande travessia.


Que assim seja!

Este texto pode ser copiado parcialmente ou integralmente para fins educativos.

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